São Paulo, sábado, 15 de dezembro de 2001

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JORGE GUINLE

Com uma produção concentrada em menos de uma década, Jorginho Guinle (1947-87) talvez seja o nome central da retomada da pintura no Brasil, movimento dos anos 80 que respondeu ao conceitualismo da década anterior. Contudo, sua obra segue pouco vista. Nascido nos EUA e criado na França, de origens aristocráticas brasileiras, quando se fixa no Rio de Janeiro o artista já travara contato com as obras dos americanos Schnabel e Salle, dos italianos Chia e Clemente e dos alemães Penck e Baselitz, os arautos do neo-expressionismo global. "Copacabana, Matisse e jazz" são alguns dos elementos enxergados por Christina Bach, em seu ensaio, para a particular síntese da obra de Guinle, aos quais pode ser acrescentada a pintura de Iberê Camargo. O artista também atuou como teórico, com importantes contribuições na reflexão sobre o ofício.


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