São Paulo, quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Jabor filmou um Nelson Rodrigues que atinge todas as sensibilidades

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Até Arnaldo Jabor fazer "Toda Nudez Será Castigada" (Canal Brasil, 22h, 18 anos), quem gostava de Nelson Rodrigues eram intelectuais, críticos de teatro ou leitores dos jornais populares, onde publicava suas colunas todos os dias.
Havia até um público de classe média que o aturava, porque ele combatia tudo que parecesse de esquerda.
Jabor fez um filme que atingiu todas as sensibilidades sem trair Nelson, ao contrário. Seu sucesso coincidiu com a percepção de um país que acumulava segredos, doenças, taras.
Bem diferente, mas não tão distante, aliás, do que Claude Chabrol mostra em "A Dama de Honra" (Cultura, 22h, 14 anos).


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