São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007 |
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CDs Samba/Marcha O Melhor Carnaval do Mundo VÁRIOS Gravadora: EMI; Quanto: R$ 25, em média O pesquisador Rodrigo Faour fez uma aposta arriscada: mesmo tendo ao seu dispor o acervo da Odeon (com gravações de Carmen Miranda, Mário Reis e outros craques dos anos 30), selecionou para o CD duplo "O Melhor Carnaval do Mundo - Marchas e Sambas Imortais" versões feitas a partir dos anos 50. Motivo: maior qualidade técnica. Há registros fracos, como o de Marcos Moran para "Até Quarta-feira", mas a maioria é boa, com destaque para as interpretações de Blecaute -a de "Mamãe Eu Quero" é deliciosa. POR QUE OUVIR: Além do repertório maravilhoso ("O Teu Cabelo Não Nega", "Jardineira" e outros clássicos), há o fator histórico: das 28 faixas, só duas já tinham saído em CD. (LUIZ FERNANDO VIANNA) MPB Cantos do Nosso Chão BENJAMIM TAUBKIN E ABAÇAÍ Gravadora: Núcleo Contemporâneo; Quanto: R$ 22, em média Delicadeza é peça-chave neste inspirado encontro do pianista Benjamim Taubkin com o Núcleo de Música do Abaçaí, grupo paulistano que se dedica à pesquisa e ao resgate de tradições musicais brasileiras. Cirandas de Pernambuco, maçambiques de Minas Gerais e cantigas das caixeiras do divino do Maranhão são recriadas com um olhar sonoro que ressalta a beleza das melodias e a sutileza dos arranjos e interpretações. O elenco inclui parceiros de Taubkin na Orquestra Popular de Câmara, como a cantora Mônica Salmaso e o percussionista Ari Colares, que assina a direção musical. POR QUE OUVIR: Quem pensa que a música folclórica só gira em torno de batuques e redundância vai se surpreender. (CARLOS CALADO) Rock 1,039/Smoothed Out Slappy Hours GREEN DAY Gravadora: Warner; Quanto: R$ 30, em média Quando surgiu na cena punk/hardcore californiana, no final dos anos 80, o Green Day não passava de uma fotocópia de expoentes do punk inglês dos anos 70, como o Buzzcocks. Hoje, o jogo virou, e o trio passou a ser referência para os mais diversos artistas de sucesso do cenário punk pop, como o Simple Plan. O começo de tudo está nesse relançamento (remasterizado) da estréia do grupo, de 1990, em que o som simples, cru e urgente já mostrava que o futuro seria barulhento. POR QUE VER: Para conhecer o baterista John Kiftmeyer, que gravou apenas esse disco com a banda; e para escutar outras nove músicas que não estavam no original. (LEANDRO FORTINO) Texto Anterior: Memória: Cineasta Carlos Coimbra será velado hoje Próximo Texto: Música: Japão inspira novo CD da dupla francesa Air Índice |
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