São Paulo, terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELEVISÃO

Crítica

Faroeste de 1957 é indispensável para cinéfilo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não é justo que "Resgate dos Bandoleiros" (TCM, 3h30; 12 anos) passe num horário como este. Mas o que é justo? O que é justiça? Essa é bem uma das questões que passam pela cabeça de Randolph Scott, quando a diligência que dirige é capturada e seus passageiros são feitos reféns por um grupo de bandidos.
Ora, Scott se vê então em completa desvantagem e é forçado a levar adiante um verdadeiro jogo de xadrez para sair com vida da história.
Em suma, é um faroeste com pouco movimento e muita reflexão, este de 1957 dirigido por Budd Boetticher. Se isso ajuda: mal dá para notar que o movimento é pouco.
O certo é que este filme é indispensável para o cinéfilo, pois uma das melhores ilustrações do feliz encontro entre Scott, ator, Boetticher, diretor, e Harry Joe Brown, produtor: o trio levou adiante uma belíssima série de pequenos faroestes na Columbia, nos anos 1950.
O horário é ruim, mas, como estamos ainda em ritmo carnavalesco, ainda é possível encarar o avançado da madrugada.


Texto Anterior: O melhor do dia
Próximo Texto: José Simão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.