São Paulo, quarta-feira, 16 de junho de 2010 |
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TRECHO Quando aconteceu finalmente o encontro com o [regente Herbert von] Karajan ele foi simpático não diria, mas objetivo, direto ao assunto. Ele com a partitura; um pianista tocava a parte da Orquestra... não deu nem tempo de ficar nervoso. Notei logo que o importante para o Karajan era organização e forma -a forma para ele era de uma importância imensa mesmo: "Olha, senhor Meneses, está vendo como o Brahms escreve? Cadenza, mas sempre in tempo". Não se podia perder a forma da música -muita gente perde- e ele achava que tinha de ser mantida uma linha, que seguia sempre nítida. Extraído da biografia inédita e sem título do violoncelista Antonio Meneses Texto Anterior: Meneses depois do pesadelo Próximo Texto: Crítica/Erudito: Antonio Meneses toca na medida exata, sem excessos Índice |
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