São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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Mônica Bergamo

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Jacquer Dequeker
EU SOU...
A top Michelle Alves ficou distante das passarelas e dos ensaios de moda durante a gravidez de seu primeiro filho, Oliver; seis meses depois do parto, ela exibe o corpo em forma na revista "L'Officiel" deste mês


Bye bye, Brasil
Ivan Cardoso, um dos mais tradicionais diretores de cinema brasileiro, anuncia que está abandonando a profissão. "O cinema brasileiro virou um lamaçal, em que são feitos "maravilhosos" filmes milionários que o público não quer ver. O cinema brasileiro só existe por causa da subvenção oficial. E hoje não tem mais cineastas. Quem faz os filmes são diretores de TV, de publicidade e banqueiros", diz ele.

PAPEL RIDÍCULO
Cardoso, o mestre do "terrir" e autor de filmes como "As Sete Vampiras" e "O Escorpião Escarlate", tomou a decisão depois de ser excluído da lista de cineastas beneficiados com financiamento da Petrobras, divulgada na semana passada. "Aquilo lá [os contemplados com recursos] é a lista do INPS, só tem aposentado", afirma. Cardoso diz que já ganhou sete prêmios internacionais e 54 nacionais e que está fazendo "papel ridículo" ao participar desses concursos. "No Brasil, tenho voz, mas não tenho vez."

BILHETERIA BAIXA
Solidário a Bruno Barreto, também excluído pela Petrobras e também crítico do resultado, Cardoso afirma: "O Barreto foi corajoso ao fazer o filme "Caixa Dois" [lançado neste ano], porque essa é a especialidade do cinema nacional. Diretores e produtores gastam milhões nos filmes e já se remuneram com o dinheiro arrecadado para a produção [dos longas]. Fazem filmes milionários com dinheiro público, que nunca seriam pagos pela bilheteria".

DE FORA
Em resposta a Cardoso e Barreto, a Petrobras diz que o critério usado pela estatal para financiar os filmes foi o do mérito do roteiro, e não o nome do diretor, a região em que atua -e muito menos a idade do profissional. De acordo com a empresa, a comissão que elege os projetos a serem financiados é formada por pessoas de fora da Petrobras, o que garantiria a isenção política das escolhas.

NOIVOS APRESSADOS
Fernanda Tavares e Murilo Rosa adiantaram -e muito- a data do casamento, que estava programado para outubro. O casal sobe ao altar no dia 28 deste mês, em Goiás Velho.

MENSAGEIRO
Marco Aurélio Garcia, assessor especial do presidente Lula, viaja à Venezuela no fim do mês. Vai conversar com Hugo Chávez, com quem o Brasil anda às turras.

TRICÔ
Antes de começar sua turnê de viagens pelo Brasil, em agosto, para "atender à demanda nacional", de acordo com o deputado mineiro Narcio Rodrigues (PSDB-MG), o governador Aécio Neves (PSDB-MG) passou discretamente por São Paulo há alguns dias. Tricotou com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

NADA DE TOALHAS
Os ingleses do The Rakes, que vêm ao Brasil neste mês, fazem a linha ecológica atrás dos palcos. Pedem à produção que limite a quantidade de plástico no camarim, além de meios para separar o lixo.

DARWIN É POP
Em cartaz desde abril, a exposição sobre Darwin no Masp terminou com o recorde de público num só dia desde 2006 no museu. A mostra foi vista por 7.657 pessoas no feriado de 9 de Julho, em SP.

CURTO-CIRCUITO

É HOJE a abertura da exposição "Vistas de São Paulo", da fotógrafa Giovanna Nucci, a partir das 19h30, no Café Suplicy, na alameda Lorena, 1.430.
O LIVRO "Breve Relato de um Amor Desperdiçado", de Pedro Levitch, será lançado hoje, às 19h, no Piola Higienópolis.
A FIESP abre exposição, no Pavilhão da Bienal, com objetos que serão leiloados, como guitarras autografadas por Bono Vox, com renda revertida para o semi-árido nordestino.
A TV CULTURA exibe de amanhã ao dia 27 concertos apresentados em Campos do Jordão, que tiveram participações especiais, como a de Tom Jobim.
O GRUPO MAMELO SOUND SISTEM faz show com o repertório de "Velha Guarda 22", no Grazie a Dio!, a partir das 23h de hoje.
O CENTRO DA CULTURA JUDAICA inaugura a mostra "Dina Sfat: Retratos da Atriz", com painéis fotográficos, figurinos e entrevistas da artista morta em 1989.

com GUILHERME RAVACHE, AUDREY FURLANETO e DIÓGENES CAMPANHA


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