|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Festa fica mais ágil e menos 'relax'
FRANCISCO MARTINS DA COSTA
Editor do TV Folha
Como programa de TV, o Video
Music Brasil 97 mostrou uma sensível evolução. O mestre-de-cerimônias Pedro Cardoso, como um
diretor de harmonia de escola de
samba, não deixou o espetáculo ficar monótono e arrastado como as
versões passadas da premiação.
As intermináveis entrevistas
com os vencedores foram limadas,
mas, se a festa ganhou em agilidade, ficou mais séria e menos "relax". Alguns apresentadores, como Caetano, Gal, Ronaldo do Corinthians, Paulinho da Viola e Milton Nascimento, pareciam travados e comportaram-se feito robôs.
Raul Gil, que anunciou o prêmio
na categoria MPB, perdeu o "timing". Pedro Cardoso teve de interromper sua performance para
anunciar os candidatos.
O show ficou por conta de Baby
do Brasil, Marina Lima, Fernanda
Abreu, Garganta & Torcicolo e
Marisa Monte. O vestido de Luana
Piovani denunciava que ela ainda
precisa de mais "Malhação".
Os cenários de Gringo Cardia, as
vinhetas (onde atores imitavam
Astrid, Sabrina e o Garoto Enxaqueca), a participação dos Sobrinhos do Ataíde e as homenagens a
Renato Russo e Chico Science foram outros pontos altos da festa.
A grande falha foi no som, que
deixou Pedro Cardoso, na abertura, e Daúde e Carlinhos Brown, no
show de encerramento, mudos.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|