São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997.



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Festa fica mais ágil e menos 'relax'

FRANCISCO MARTINS DA COSTA
Editor do TV Folha

Como programa de TV, o Video Music Brasil 97 mostrou uma sensível evolução. O mestre-de-cerimônias Pedro Cardoso, como um diretor de harmonia de escola de samba, não deixou o espetáculo ficar monótono e arrastado como as versões passadas da premiação.
As intermináveis entrevistas com os vencedores foram limadas, mas, se a festa ganhou em agilidade, ficou mais séria e menos "relax". Alguns apresentadores, como Caetano, Gal, Ronaldo do Corinthians, Paulinho da Viola e Milton Nascimento, pareciam travados e comportaram-se feito robôs.
Raul Gil, que anunciou o prêmio na categoria MPB, perdeu o "timing". Pedro Cardoso teve de interromper sua performance para anunciar os candidatos.
O show ficou por conta de Baby do Brasil, Marina Lima, Fernanda Abreu, Garganta & Torcicolo e Marisa Monte. O vestido de Luana Piovani denunciava que ela ainda precisa de mais "Malhação".
Os cenários de Gringo Cardia, as vinhetas (onde atores imitavam Astrid, Sabrina e o Garoto Enxaqueca), a participação dos Sobrinhos do Ataíde e as homenagens a Renato Russo e Chico Science foram outros pontos altos da festa.
A grande falha foi no som, que deixou Pedro Cardoso, na abertura, e Daúde e Carlinhos Brown, no show de encerramento, mudos.



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