Novo espaço na Vila Olímpia é dos mesmos proprietários do clube; programação terá noites de jazz, bossa nova e performances

ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Vira-e-mexe noites inspiradas no formato de cabaré voltam à moda. Em São Paulo, depois do Puri, que "hypou" às segundas-feiras com um projeto que mescla discotecagem e performances, é a vez do novo Loveland apostar nesse clima.
O bar para descolados que abre hoje -só para convidados- fica ao lado do clube Lov.e, na Vila Olímpia. A localização e o nome não são mera coincidência: o espaço é uma invenção de Flávia Ceccato, proprietária da boate, que criou um lugar para "experimentar".
"O Lov.e fez oito anos e eu sentia uma necessidade de renovar porque, com as noites todas consolidadas, sobra pouco espaço para experiências", diz.
Em princípio a idéia era montar um ponto para tomar cerveja de garrafa e comer petiscos que não fosse um "boteco Rio de Janeiro, com sambinha e MPB". Mas a idéia foi se modificando, e o que deveria ser um barzinho se transformou num espaço cheio de "frufrus", com decoração em roxo e dourado, mesa de bilhar e palco.
O som não pretende fazer as pessoas levantarem da mesa e irem para a pista -que não existe-, mas tampouco será "lounge music". Aos cuidados do DJ Alex Cecci, o Don KB, a programação terá noites de jazz, às quintas, com show da cantora-hostess Anna Gelinskas interpretando standards do estilo. Às sextas, a banda Swing Samba Combo mostra repertório de samba-jazz, bossa nova e música latina e, aos sábados, o som é nu-jazz, com os DJs Dudão Melo e Bruno E.
A estréia terá shows de Gelinskas e da performer americana Michelle L'Amour. Elas voltam a se apresentar amanhã, na abertura ao público. Além de palco para as novas experiências, o Loveland também poderá ser uma extensão do Lov.e, pois é ligado ao clube por uma porta. Por enquanto, no entanto, não há previsão de quando isso irá ocorrer.