São Paulo, sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Filme de John Carpenter é assombrado pelo poder

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há duas maneiras de analisar um filme: observando a produção completa do cineasta ou no sistema "filme a filme". Este segundo, dizia François Truffaut, parece com a análise das maioneses: uma deu certo, outra perdeu o ponto.
"Fantasmas de Marte de John Carpenter" (Cinemax, 22h, 12 anos) seria o típico "perdeu o ponto". Haja perda. Não há um metro quadrado nessas terras marcianas que não lembre cenário de cinema.
Natasha Henstridge chega a uma remota colônia para conduzir o arquicriminoso Ice Cube à prisão. Problema: já não sei como espíritos de antigos criminosos são despertados e liquidam todos os policiais, menos Natasha. Que então tem de unir forças a Ice Cube.
É bem Carpenter: nesses mundos marginais, tira e bandido são a mesma arraia-miúda; seu verdadeiro carrasco não são os fantasmas mas o poder.

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