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INFANTIL/CRÍTICA
"Galera da
TV" quase
chega lá
MÔNICA RODRIGUES DA COSTA
Editora da Folhinha
O "Galera da TV" aproxima-se do produto politicamente correto que a classe
média quer para seus filhos
na babá eletrônica. Mas não
chega lá.
Andréa Sorvetão, ex-paquita, é uma garçonete que
se veste sem grandes espalhafatos e sem o costumeiro
apelo erótico de botinhas e
minissaias.
Sorvetão recebe crianças e
lhes serve lanche com seu
ajudante e um simpático
mascote extraterrestre. No
primeiro dia, a aparição divertida de um ufólogo,
pronto para caçar ETs, agitou a galera da lanchonete.
Outro quadro interessante
foi o de ciência. Um professor maluco tentou provar
que água e óleo se misturam,
mas não conseguiu. São
sempre bem-vindos quadros sobre meio ambiente,
ecologia e formação de hábitos saudáveis, mas o professor não se compara a Beakman, nem "Galera da TV" a
"Castelo Rá-Tim-Bum".
A TV ainda tem o que
aprender em matéria de ética. Um exemplo é "Zuzubalândia", série de bonecos em
que há uma criança líder
(Zuzu), uma menina tímida
(Maria Mole), um menino
(Brigadeiro) que topa levar a
cabo o plano de derrotar a
Bruxa Anoréxica. O problema é que "Zuzubalândia"
prioriza a sobremesa. Coitadas dos gordinhos.
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