São Paulo, sexta-feira, 16 de novembro de 2007 |
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"Voltamos porque Sting é o rei da dor, adora sofrer" Copeland fala mal do vocalista, da banda e de Bush -tudo brincadeira, com exceção do último The Police volta ao Brasil para show no dia 8 de dezembro, no Maracanã, na turnê que marca a volta da banda após duas décadas
SÉRGIO DÁVILA DE WASHINGTON O Police só se reuniu depois de duas décadas porque Sting é o "rei da dor", adora sofrer. Tocar junto é um sacrifício. As fãs envelheceram. Mas Stewart Copeland, 55, está feliz. Mais feliz do que quando fundou a banda que ajudaria a mudar o pop mundial, de 1977 a 1984. "A diferença é que agora continuamos brigando o tempo todo, mas ao menos sabemos o motivo: a única coisa sobre a qual discutimos é a música", disse o baterista, por telefone, à Folha. Os dois, mais o guitarrista Andy Summers, se apresentam em 8/12 no mesmo Maracanã em que tocaram para poucos e bons em 1982 -agora em show quase esgotado. Todas as suas reclamações são irônicas e bem-humoradas -menos quando fala de George W. Bush, a quem chama de "criminoso". Leia a seguir. FOLHA - Eu vi o show de reestréia do Police em Los Angeles, em junho. O que mudou? STEWART COPELAND - Melhorou. Demoramos para enxergar uns aos outros de novo, depois de tanto tempo longe. Nos anos 80, conquistamos o mundo depois de estarmos juntos por cinco ou seis anos. Agora, tivemos de nos tornar um grupo de qualidade internacional em cinco ou seis meses. Nem isso, cinco ou seis semanas. Fizemos a primeira parte da turnê, nos EUA, ficamos parados por uma semana, digerindo, e voltamos dez vezes melhores na Europa. FOLHA - Qual a diferença entre o
público de agora e o dos anos 80?
Não só a idade, muita coisa aconteceu entre o fim e a volta da banda:
vocês pularam da geração vinil para
a do iPod sem passar pela do CD...
FOLHA - E mudou a dinâmica na estrada?
FOLHA - Você já respondeu a essa
pergunta milhares de vezes, mas
mesmo assim: por que voltar?
FOLHA - A rotina de grupo continua a mesma?
FOLHA - Você é filho de um ex-agente da CIA, passou parte da infância e da adolescência no Oriente
Médio. Qual sua opinião sobre o estado das coisas nos EUA hoje?
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