São Paulo, terça-feira, 16 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA DRAMA

Scorsese cria enfrentamentos sensacionais em jogo de bilhar

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Martin Scorsese filma muito rapidamente. A sucessão de planos quase atropela os movimentos.
Nem sempre foi assim, como se pode verificar vendo "A Cor do Dinheiro" (Cinemax, 16h10, 12 anos).
Paul Newman, aliás Eddie Felson, campeão de bilhar do passado (na verdade, de um antigo filme de Robert Rossen), encontra um discípulo: Tom Cruise.
Mas o discípulo logo se mostra um rebelde e desinteressado das intenções golpistas de Felson, o que os leva ao rompimento e à perspectiva de novos enfrentamentos.
Eles virão, serão sensacionais. Mas o essencial é que Scorsese dá aos personagens um tempo para se desenvolver que seus filmes mais recentes ignoram.


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Resumo das novelas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.