São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 2006

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TRECHOS

"Uma viagem não se inicia quando se cai na estrada e não termina quando se chega ao destino estabelecido. Com efeito, ela começa muito antes e, na prática, nunca termina, já que a fita magnética da memória continua girando no interior da nossa mente, apesar de, fisicamente, permanecermos no mesmo lugar. É sabido que existe um mal -pode-se dizer incurável- costumeiramente chamado de "infecção viageira"."

"Heródoto me envolveu desde o início. Eu mergulhava no seu livro com freqüência, voltava a ele, aos seus personagens, às cenas descritas, às dezenas de histórias e incontáveis digressões. Tentava, a cada vez, penetrar mais fundo naquele mundo, travar conhecimento com ele, assimilá-lo"

"Eu não estava preparado para aquela viagem. Meu caderninho de notas estava vazio -nenhum nome, nenhum endereço. Meu conhecimento do inglês era rudimentar. Fui movido pelo desejo de atingir algo inalcançável, ou seja, atravessar uma fronteira. Nada mais do que isso. E, no entanto, a seqüência dos acontecimentos havia me levado até aquele distante fim de mundo [a Índia]"


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