São Paulo, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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Crítica

"Sangue de Pantera", de Tourneur, renova terror

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Os fãs de "Lua Nova" e de "Crepúsculo", com seus vampiros apaixonados, poderão ver com idêntico interesse um filme como "Sangue de Pantera" (TCM, 22h; 12 anos), apenas uma versão mais profunda das impossibilidades amorosas que afetam tanto os homens quanto as mulheres.
No caso deste filme de horror de Jacques Tourneur, rodado em 1942, Simone Simon faz a mulher-pantera, que tende a devorar os homens de quem se aproxima. O que torna interdito justamente o homem a quem ama.
"Sangue de Pantera" renovou o terror a seu tempo, introduzindo a sugestão como elemento central de um gênero até então dominado por monstros e vampiros.
Outro registro é o de "São Paulo S/A" (Canal Brasil, 16h40; 12 anos), fascinante filme de Luis Sérgio Person sobre uma tortuosa cidade, pilhada no momento de sua industrialização.
Um modelo de olhar sobre São Paulo, sem falar das presenças de Walmor Chagas, Eva Wilma e, sobretudo, Zeloni.


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