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Crítica
"Sangue de Pantera", de Tourneur, renova terror
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Os fãs de "Lua Nova" e de
"Crepúsculo", com seus vampiros apaixonados, poderão ver
com idêntico interesse um filme como "Sangue de Pantera" (TCM, 22h; 12 anos), apenas uma versão mais profunda
das impossibilidades amorosas
que afetam tanto os homens
quanto as mulheres.
No caso deste filme de horror de Jacques Tourneur, rodado em 1942, Simone Simon faz
a mulher-pantera, que tende a
devorar os homens de quem se
aproxima. O que torna interdito justamente o homem a
quem ama.
"Sangue de Pantera" renovou o terror a seu tempo, introduzindo a sugestão como elemento central de um gênero
até então dominado por monstros e vampiros.
Outro registro é o de "São Paulo S/A" (Canal Brasil,
16h40; 12 anos), fascinante filme de Luis Sérgio Person sobre
uma tortuosa cidade, pilhada
no momento de sua industrialização.
Um modelo de olhar sobre
São Paulo, sem falar das presenças de Walmor Chagas, Eva
Wilma e, sobretudo, Zeloni.
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