São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010

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ANÁLISE

Prêmios estão cada vez mais cobiçados

DA REPORTAGEM LOCAL

Na era da superprodução de filmes, nada é mais difícil do que se fazer visível em meio ao mar de títulos que, semanalmente, entre e sai das salas. Apenas em 2009, estrearam, no circuito comercial brasileiro, 318 longas-metragens. E isso não é nada quando se sabe que, anualmente, são produzidos no mundo cerca de 5.000 filmes.
Pois é nesse cenário marcado pelo gigantismo e pelo desejo de "acontecer" que os prêmios ganham relevância. O nome de um prêmio prestigioso num cartaz equivale a uma medalhinha na farda de um militar. Sinal de distinção. Portas abertas.
Entre os filmes independentes, sair de Cannes, Veneza e Berlim com um troféu traduz-se em chances de conseguir distribuição internacional. Mas nenhum prêmio vale tanto dinheiro quanto o Oscar.
Festa do cinema hollywoodiano, o Oscar alimenta uma série de micro-prêmios assumidos como "prévia" -sendo o Globo de Ouro o mais festivo- que aquecem os cinemas. Mas a verdadeira corrida por espaço terá início em 2 de fevereiro, quando saem os indicados. Essa é a hora de aproveitar a expectativa do público, até porque, após os resultados (neste ano, a cerimônia será em 6 de março), quem não ganha não se mantém em cartaz.
Já os vencedores veem os cifrões se multiplicarem. "Quem Quer Ser um Milionário", que recebeu oito estatuetas em 2009, cresceu 11% nas bilheterias nos dias seguintes à premiação.
(ANA PAULA SOUSA)


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