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ANÁLISE
Prêmios estão cada vez mais cobiçados
DA REPORTAGEM LOCAL
Na era da superprodução de
filmes, nada é mais difícil do
que se fazer visível em meio ao
mar de títulos que, semanalmente, entre e sai das salas.
Apenas em 2009, estrearam, no
circuito comercial brasileiro,
318 longas-metragens. E isso
não é nada quando se sabe que,
anualmente, são produzidos no
mundo cerca de 5.000 filmes.
Pois é nesse cenário marcado
pelo gigantismo e pelo desejo
de "acontecer" que os prêmios
ganham relevância. O nome de
um prêmio prestigioso num
cartaz equivale a uma medalhinha na farda de um militar. Sinal de distinção. Portas abertas.
Entre os filmes independentes, sair de Cannes, Veneza e
Berlim com um troféu traduz-se em chances de conseguir distribuição internacional. Mas
nenhum prêmio vale tanto dinheiro quanto o Oscar.
Festa do cinema hollywoodiano, o Oscar alimenta uma
série de micro-prêmios assumidos como "prévia" -sendo o
Globo de Ouro o mais festivo-
que aquecem os cinemas. Mas a
verdadeira corrida por espaço
terá início em 2 de fevereiro,
quando saem os indicados. Essa é a hora de aproveitar a expectativa do público, até porque, após os resultados (neste
ano, a cerimônia será em 6 de
março), quem não ganha não se
mantém em cartaz.
Já os vencedores veem os cifrões se multiplicarem. "Quem
Quer Ser um Milionário", que
recebeu oito estatuetas em
2009, cresceu 11% nas bilheterias nos dias seguintes à premiação.
(ANA PAULA SOUSA)
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