São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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Festival de soul music passa a ser anual

MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO

Já era notícia anteontem, no Anhembi, espalhada pela própria produção do Summer Soul Festival: o evento vai ser "calendarizado". Ou seja, teremos por aqui nosso festival anual de soul music.
Mesmo quem não se comoveu com o desempenho de Amy Winehouse naquele palco há de admitir: isso é uma conquista dela, dos escândalos que a macularam/promoveram nesses anos de carreira.
Amy é, hoje, a maior amplificadora de um gênero musical. Se seu estilo de vida não permitiu que ela produzisse tanta música quanto seu talento poderia, ajudou a criar discípulos e a abrir estradas para a música deles.
É difícil imaginar, portanto, quem mais, se não Amy, poderá ser capaz de, nos próximos anos, carregar de novo os 30 mil pagantes que estiveram nesta edição de estreia do festival -eles desembolsaram, vale lembrar, até R$ 700 para estar ali.
Ainda que "mais eficientes" do que ela, não caberia a Mayer Hawthorne ou Janelle Monáe encabeçar a programação -a não ser que reduzam todos os números para um décimo. Menos público, espaço muito menor, ingressos mais baratos.
Mas assim não vale. Ou, se vale, seria o caso de dar uma chance à própria em um cenário desses, íntimo. O resultado, pode apostar, faria mais justiça ao que a gente esperava dela.


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