|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
COLEÇÃO FOLHA
Royal Philharmonic Orchestra executa canções
Próximo volume reúne obras de Gershwin, Ravel e Debussy
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Acentos jazzísticos, sotaque espanhol e a obra que iniciaria a
música do século 20: a Royal Philharmonic Orchestra mostra a diversidade de poéticas que conviviam na Paris do começo do século passado, executando obras de
Gershwin, Ravel e Debussy.
George Gershwin era norte-americano, e foi em Nova York
que ele obteve sucesso como
compositor de musicais, imortalizando-se com canções como "Someone to Watch over Me", "Embraceable You" e "S'Wonderful".
Contudo, foi a Paris que ele se
voltou para tentar conseguir reconhecimento como compositor de
música de concerto. Na capital
francesa, Gershwin conheceu alguns dos principais autores em
atividade na época, como Stravinski, tentou ter aulas com a cultuada Nadia Boulanger e arrumou inspiração para "Um Americano em Paris".
Um dos compositores dos quais
Gershwin se aproximou foi Maurice Ravel, refinado orquestrador,
que escreveu seu célebre "Bolero". De estrutura simples -um
ritmo "hispânico" estilizado, que
vai se repetindo e passeando pelos
diversos naipes da orquestra, com
crescimento de intensidade.
Treze anos mais velho que Ravel, Claude Debussy é considerado por especialistas como Paul
Griffiths o compositor que começou a música moderna, em 1894,
com o "Prélude à l'Aprés-Midi
d'un Faune", baseado em poema
de Mallarmé. Uma revolução musical, mas não ruidosa e, sim, feita
com luvas de pelica.
Texto Anterior: Nas lojas Próximo Texto: Música: Recife incrementa pré-Carnaval com 3 dias de feira Índice
|