São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2001 |
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REPERCUSSÃO JOÃO GORDO, vocalista do Ratos de Porão e apresentador de TV: "Ah, cara... Estou mal. Nem gostava muito da voz dele, mas os Ramones mudaram a minha vida. A primeira vez que eu vi a banda foi no "Rock Concert", um programa exibido às tardes na Globo nos anos 70. Era aquilo que eu queria ser. A partir daí, rasguei as calças também. Depois que eu soube da morte do Joey, ouvi os quatro primeiros discos dos Ramones na sequência". KID VINIL, diretor artístico da gravadora Trama: "Apesar de saber que Joey estava internado, fiquei chocado com a notícia. De todos os Ramones, ele era o mais simpático, era inteligentíssimo. Junto com Clash e Sex Pistols, os Ramones criaram o punk, um movimento musical que hoje é um gênero. Como homenagem vou ouvir "It's Alive" (1979), um dos melhores discos ao vivo da história". SUPLA, cantor, compositor e ator: "Estou muito triste. Para quem gosta de punk rock e rock and roll, é uma perda irreparável. Conheci-o em Nova York, e ele era uma pessoa superdócil, sem nenhum estrelismo, gente boa. Os Sex Pistols aprenderam a tocar com os Ramones. Muito louco. Vou ouvir "I Wanna Be Sedated'". NASI, vocalista do Ira!: "Apesar de os Ramones não terem uma influência direta na história do Ira!, eles fizeram muito minha cabeça e a do Edgard Scandurra. Levaram às últimas consequências a história dos três acordes. Musicalmente talvez não tenham acrescentado muita coisa, além do movimento de tornar o rock mais simples e direto, mas foram um divisor de águas para quem gostava das grandes bandas dos anos 70". Texto Anterior: Discografia dos Ramones Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice |
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