São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2010

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Bancas de pastéis são boa ideia, mas acabam em grandes filas

JOSIMAR MELO
COLUNISTA DA FOLHA

É conhecida a estranha paixão dos paulistanos pelas filas, capazes de ficar horas numa cantina entupindo-se de caipirinha e azeitonas à espera uma mesa.
Ainda assim, me espantei com a hora e meia de espera por um pastel (sem caipirinha!) na madrugada, numa das bancas instaladas na Virada Cultural -a da Débora, que frequenta feiras da zona norte, e que trabalhou por 24 horas na praça da Luz.
Esta espera aconteceu à 1h30 de domingo, depois do show da cantora Céu, não muito longe dali. Mais tarde a situação não era muito diversa, embora mais tranquila. Às 13h eram vinte minutos na fila (e poucas variedades de bom recheio restantes). Meia hora depois, o dobro do tempo.
A Débora foi uma das quatro bancas do evento. Uma boa ideia, embora parcialmente frustrada: o plano era ter as dez melhores do concurso realizado pela Prefeitura em 2009.
Só quatro aderiram, sendo que a Pasteis Kudo, do largo Paissandu, amarelou no meio da noite, e a Nakama, do Anhangabaú, já não era mais vista no meio do domingo.
Mas ficou bravamente até o final a vencedora do concurso da Prefeitura: a Barraca da Maria, plantada no velho centro bancário, numa esquina da rua do Tesouro.
Com menos palcos grandes em volta, estava menos disputada que a da praça da Luz e com isso permitia que em menos de cinco minutos se abocanhasse seu competente pastel de carne.


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