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"Mad Men" "apaga" assassinato de JFK
Para evitar tratar
do atentado, nova
temporada pulará
2 anos na história
Após levar seis Emmys em 2008, seriado sobre mundo
publicitário estreia nos EUA em 16 de agosto; para o Brasil, ainda não há data
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
O publicitário Don Draper
tem data para voltar a trabalhar. "Mad Men" está em fase
de gravações e, embora um
pouco atrasada em relação aos
anos anteriores, estreia em 16
de agosto nos Estados Unidos.
Produzida pela independente Lionsgate e exibida no canal
AMC (American Movie Classics), a série ainda não tem data
fechada para ir ao ar no Brasil.
A HBO comprou os dois primeiros anos, mas não há nada
certo sobre esta temporada.
A segunda parte de "Mad
Men" terminou em um clima
de insegurança da equipe de
Draper (Jon Hamm) com a crise dos mísseis em Cuba, em
1962. Mais um motivo para eles
não deixarem de beber e fumar
como se não houvesse amanhã.
O criador e roteirista, Matthew Weiner, já disse em entrevistas que não pretende explorar na trama o assassinato de
John F. Kennedy, ocorrido em
1963, por isso a série deve pular
dois anos e ambientar a terceira temporada em 1964. Mais
um motivo para não explicar
logo de cara as tramas que deixou no ar no final anterior.
Vencedora de seis Emmys
(série dramática e roteiro, entre eles) em 2008 e dois Globos
de Ouro (um para a série em si e
outro para Hamm) no mesmo
ano, a segunda temporada estreou na TV americana com 2
milhões de espectadores.
Com boa expectativa após a
enxurrada de prêmios, o criador negociou com executivos
da emissora para que o programa invada em alguns minutos o
horário das 23h de domingo e
assim consiga acomodar a demanda crescente de anunciantes sem ter de cortar o seriado.
Entre as participações que já
vazaram, está a chegada na
agência Sterling Cooper de Jared Harris ("Fringe") como um
gerente financeiro sério que vai
se confrontar com Draper.
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