São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Carpenter usa Marte em estúdio para discutir futuro

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Fantasmas de Marte" (MaxPrime, 16h30; não indicado a menores de 12 anos) foi aqui batizado com o nome de seu autor no título ("de John Carpenter"). A ideia é vender o diretor, a "grife", quando pouca coisa mais há a vender.
É um filme de que ninguém gosta. Acho que só eu. Ele se passa no planeta Marte, num futuro remoto. Marte é inóspito, gélido, escuro. E lá a policial Natasha Henstridge terá não poucos problemas a resolver.
O que interessa não é a trama ou o modo como é tratada (ele já fez melhor), mas o caráter abstrato desse planeta, em que cada centímetro não nega a origem: é de um estúdio que se trata. É em cima de maquetes que as coisas se passam. Em nenhum momento se esconde que Marte e o futuro são uma ideia, não uma imitação. Vicissitudes do baixo orçamento? Sem dúvida. Mas é da necessidade que surgem as ideias.


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