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Juiz nega pedido da Promotoria para afastar a diretoria do Masp
DIÓGENES CAMPANHA
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO
A Justiça negou pedido do
Ministério Público para que
a diretoria do Masp (Museu
de Arte de São Paulo) fosse
afastada de suas funções.
O juiz Alfredo Attié Jr.
considerou "ilegítima" a condição de réus do ex-presidente do museu, Julio Neves
(hoje conselheiro da instituição), e de nove diretores.
Eles são acusados de má
gestão pela promotora Mariza Tucunduva, do Meio Ambiente, autora da ação civil
impetrada em agosto de
2008. Ela pedia o afastamento dos dirigentes -entre eles
João da Cruz Vicente de Azevedo, secretário-geral do
Masp no início do processo e
eleito para a presidência em
novembro- e a realização de
uma nova eleição.
O juiz manteve apenas a
pessoa jurídica do Masp como réu da ação e acolheu
parcialmente as pretensões
da Promotoria, declarando
"o valor cultural para o povo
brasileiro do acervo histórico e artístico" do museu.
Embora a sentença cite
"problemas de ordem administrativa" e necessidade de
aperfeiçoamento, Attié Jr.
diz que "não se pode falar em
má gestão" nem "imputar
culpa" aos dirigentes. A promotora vai recorrer, por considerar a decisão "contraditória". "O juiz admitiu problemas na administração,
mas eximiu os administradores de responsabilidade."
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