São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 2009

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Juiz nega pedido da Promotoria para afastar a diretoria do Masp

DIÓGENES CAMPANHA
DA COLUNA MÔNICA BERGAMO

A Justiça negou pedido do Ministério Público para que a diretoria do Masp (Museu de Arte de São Paulo) fosse afastada de suas funções.
O juiz Alfredo Attié Jr. considerou "ilegítima" a condição de réus do ex-presidente do museu, Julio Neves (hoje conselheiro da instituição), e de nove diretores.
Eles são acusados de má gestão pela promotora Mariza Tucunduva, do Meio Ambiente, autora da ação civil impetrada em agosto de 2008. Ela pedia o afastamento dos dirigentes -entre eles João da Cruz Vicente de Azevedo, secretário-geral do Masp no início do processo e eleito para a presidência em novembro- e a realização de uma nova eleição.
O juiz manteve apenas a pessoa jurídica do Masp como réu da ação e acolheu parcialmente as pretensões da Promotoria, declarando "o valor cultural para o povo brasileiro do acervo histórico e artístico" do museu.
Embora a sentença cite "problemas de ordem administrativa" e necessidade de aperfeiçoamento, Attié Jr. diz que "não se pode falar em má gestão" nem "imputar culpa" aos dirigentes. A promotora vai recorrer, por considerar a decisão "contraditória". "O juiz admitiu problemas na administração, mas eximiu os administradores de responsabilidade."


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