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FILMES
O Defensor
SBT, 22h30.
(The Bodyguard from Beijing). Hong
Kong, 1995, 97 min. Direção: Corey Yuen.
Com Jet Li, Christy Chung, Kent Cheng.
"O Guarda-Costas" com Kevin Costner,
aqui em versão Hong Kong, com Jet Li
como o profissional contratado para
proteger bela testemunha de um
assassinato, que acaba se apaixonando
por sua protegida.
Vítima do Passado
SBT, 3h.
(Mother Night). EUA, 1996. Direção:
Keith Gordon. Com Nick Nolte, Sheryl
Lee, Alan Arkin. Escritor americano que
vive na Alemanha nazista preocupado
apenas com a mulher é convencido a se
tornar espião pelo governo do seu país.
Ele embarca nessa e, durante seus
discursos radiofônicos nazis
-detestáveis, naturalmente-, vai
passando preciosas informações. A
guerra acaba, e ele acaba virando
criminoso de guerra. Adaptação de
romance de Kurt Vonnegut Jr. Algo a
esperar.
(IA)
Val Lewton espalha terror
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Val Lewton foi responsável pela talvez mais fabulosa
série de filmes de terror de
todos os tempos: aquela da
RKO que começa com
"Sangue de Pantera", em
1942, e que por algum motivo sumiu do mapa (do brasileiro, bem entendido).
Lewton teve, entre outros,
o mérito de lançar Robert
Wise (o montador de "Cidadão Kane") na direção. E
é o próprio Wise quem dirige "Túmulo Vazio" (Futura, 23h), em que Boris Karloff faz o violador de túmulos a serviço de um cirurgião londrino do século 18.
"Túmulo Vazio" não é
um dos grandes filmes da
série, mas a série é grande o
bastante para abrigá-lo
muito bem: há Karloff, há
Bela Lugosi, há sobretudo
esse terror sugerido, marca
registrada desta série que
ninguém que gosta de cinema pode ignorar.
"REALITY SHOW"
Donald Trump recruta aprendizes na TV
DA REDAÇÃO
"Você está despedido!" Há um
lugar em que as pessoas ficam ansiosas para ouvir esta frase. Em
vez de lágrimas, surgem até risos.
Pessoas extremamente infelizes
com seus empregos à parte, esta é
a reação dos telespectadores do
"reality show" "O Aprendiz", que
estréia amanhã no Brasil.
Um dos programas de maior
sucesso da TV norte-americana
deste ano, o "reality" tem como
estrela o empresário-celebridade
Donald Trump. Aqui, são 16 participantes -jovens de futuro promissor- que disputam o prêmio:
um emprego numa das empresas
de Trump e um salário anual de
US$ 250 mil.
Em cada um dos episódios, as
equipes participam de gincanas
relacionadas ao mundo dos negócios; da equipe perdedora, um
dos integrantes é eliminado do
programa. Surge daí a desagradável frase que se tornou bordão de
Trump e que fez o deleite dos fãs
americanos. A segunda temporada está a caminho.
"O Aprendiz" tem tino para o
mercado. De uma tacada só, coloca no mesmo pacote formatos
que fazem sucesso na televisão
("reality show") e nas livrarias
(auto-ajuda).
Tarefas como a do primeiro episódio, em que vence a equipe que
faturar mais com a venda de limonadas na rua em plena Nova
York, servem para que Trump dê
"lições" de como se tornar um
bem-sucedido empresário. O
"reality" consegue ser mais cafona que o estranho corte de cabelo
de Trump e mais patriótico que o
Capitão América.
Volta e meia algum dos participantes versa sobre o sonho americano, ou sobre como são as qualidades profissionais que o capacita
a vencer na vida. Isso quando não
é o próprio Trump que louva as
maravilhas do capitalismo e de
sua fortuna pessoal (US$ 5 bilhões, segundo ele).
Se você quer fugir do clima de
escritório e de "happy hour", fuja
do programa -que será dublado
na versão do People + Arts.
(BRUNO YUTAKA SAITO)
O APRENDIZ. Quando: amanhã, às 21h,
no People + Arts.
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