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"Raízes" tem cenas fortes para descrever a escravidão nos EUA
Final da série foi visto em 37 milhões de residências em 1977
GUSTAVO VILLAS BOAS
DE SÃO PAULO
Há mais de 30 anos, em
1977, uma série baseada em
pesquisa histórica, com um
elenco protagonizado majoritariamente por negros,
marcou a televisão americana: "Raízes" ("Roots").
O capítulo derradeiro da
saga de um homem negro levado da África para o sul escravista dos EUA foi visto em
37 milhões de residências no
país, até hoje um dos maiores
índices registrados.
A série, que começa em
uma aldeia africana muçulmana na Gâmbia, em 1750,
-com belas paisagens e animais-, percorre momentos e
situações marcantes da história dos EUA, como o tráfico
de escravos, a Guerra Civil e a
Ku Klux Klan.
A narrativa é baseada em
um livro best-seller do escritor negro Alex Haley, que,
por 12 anos, pesquisou as origens de sua família. O livro
foi descrito por ele como uma
fusão de ficção e fatos reais.
Muito bem produzido, o
drama histórico, que não
poupa o espectador de imagens fortes, foi indicado ao
Emmy em 36 categorias (venceu em nove) e foi premiado
com um Globo de Ouro.
O primeiro episódio é reexibido hoje, ao meio-dia.
NA TV
Raízes
Reestreia da série
QUANDO de segunda a sexta, às
21h, com reprises às 12h, no TCM
CLASSIFICAÇÃO não informada
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