São Paulo, terça-feira, 17 de agosto de 2010

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"Raízes" tem cenas fortes para descrever a escravidão nos EUA

Final da série foi visto em 37 milhões de residências em 1977

GUSTAVO VILLAS BOAS
DE SÃO PAULO

Há mais de 30 anos, em 1977, uma série baseada em pesquisa histórica, com um elenco protagonizado majoritariamente por negros, marcou a televisão americana: "Raízes" ("Roots").
O capítulo derradeiro da saga de um homem negro levado da África para o sul escravista dos EUA foi visto em 37 milhões de residências no país, até hoje um dos maiores índices registrados.
A série, que começa em uma aldeia africana muçulmana na Gâmbia, em 1750, -com belas paisagens e animais-, percorre momentos e situações marcantes da história dos EUA, como o tráfico de escravos, a Guerra Civil e a Ku Klux Klan.
A narrativa é baseada em um livro best-seller do escritor negro Alex Haley, que, por 12 anos, pesquisou as origens de sua família. O livro foi descrito por ele como uma fusão de ficção e fatos reais.
Muito bem produzido, o drama histórico, que não poupa o espectador de imagens fortes, foi indicado ao Emmy em 36 categorias (venceu em nove) e foi premiado com um Globo de Ouro.
O primeiro episódio é reexibido hoje, ao meio-dia.

NA TV
Raízes
Reestreia da série
QUANDO de segunda a sexta, às 21h, com reprises às 12h, no TCM
CLASSIFICAÇÃO não informada


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