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ÚLTIMA MODA
VIVIAN WHITEMAN, em Nova York ultimamodafolha@grupofolha.com.br
I ♥ NY
Grifes exaltam estilo de vida novaiorquino com esportivo de luxo e glamour setentista
A moda exibida em Nova
York está com saudades de...
Nova York. A temporada verão 2011 da fashion week
americana terminou ontem
em clima de nostalgia e exaltação do estilo de vida da metrópole mais fervida dos Estados Unidos.
Marc Jacobs mais uma vez
deu o tom da temporada, invocando o espírito do Studio
54, o famoso clube nova-iorquino criado em 1977 e responsável por algumas das
festas de arromba mais animadas e recheadas de celebridades de todos os tempos.
Vestidos esvoaçantes, macacões longos, pijamas e cores típicas do final dos 70:
marrom, roxo, laranja e vermelho. Entre as demais referências de Jacobs, Jodie Foster em "Taxi Driver" (1976),
os roqueiros montados do
New York Dolls e os looks
chiquérrimos de Yves Saint-Laurent (1936-2008) na brilhante fase setentista.
Se Jacobs é o Studio 54,
Tommy Hilfiger, que completa 25 anos de marca, e Lacoste são as viagens de verão dos
ricos do Upper East Side.
As duas grifes investiram
nos clássicos de seu esportivo-chique, a primeira revisitando o "preppy" (o estilo
"mauricinho" dos EUA) e a
segunda com um pé no veraneio setentista -com direito
a moças usando trancinhas
como as de Bo Derek no filme
"Mulher Nota 10" (1979).
A nova sofisticação também passa pelo Brasil. Jason
Wu, queridinho da primeira-dama Michelle Obama e das
intelectuais charmosas de
plantão, se inspirou na artista brasileira Beatriz Milhazes
em sua coleção.
Já Carlos Miele e seu desfile com trilha ao vivo de Bebel
Gilberto, é adorado pela nova geração de socialites e
atrizes que curtem o balanço
sexy e os detalhes feitos à
mão das roupas do estilista.
Já Alexandre Herchcovitch
tem chamado a atenção de
novos formadores de opinião, como o blogueiro hype
Bryan Boy, considerado um
dos mais influentes da web.
Em geral, o que se viu foi
uma versão luxuosa de tendências que já pegaram. Os
anos 70 já estão até nas araras das redes "fast fashion",
assim como os básicos e os
esportivos de luxo.
Trata-se, no fundo, de outro clássico local: em Nova
York, a cidade do culto às grifes e aos VIPs, a novidade é
uma questão de marca.
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