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O NÃO-LANÇAMENTO
Um dos grupos mais divertidos e despretensiosos
dos anos 80 foi o feminista
Sempre Livre, de onde depois saiu a boa cantora e
compositora Dulce Quental.
O clássico modesto das meninas é "Avião de Combate",
de 1984, que inclui o hit "Eu
Sou Free" (de Patrícia Travassos e Ruban -o co-autor
de "Dancin" Days", das Frenéticas), aquele dos infames
versos "meu pai era surfista
profissional/ minha mãe fazia mapa astral legal" e "eu
sou free/ sempre free/ sou
free demais". Traz ainda
composições de Herbert
Vianna ("Fui Eu", também
gravada pelos Paralamas do
Sucesso), Evandro Mesquita
e do amalucado Joe Euthanázia. Esquecida do papel
que desempenhou na forja
do rock nacional dos 80 (lançando, entre outros estrondos, RPM e Ritchie), a Sony
mantém inédito em CD o tesouro de juventude das doces feministas.
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