São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

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CRÍTICA SUSPENSE

Último filme de Chabrol revela o lado sombrio de cada um de nós

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O último filme de Claude Chabrol foi também o primeiro que fez tendo como parceiro Gérard Depardieu, que em "Bellamy" (TV5, 15h) faz, justamente, o comissário Bellamy, policial que se vê às voltas com dois mistérios paralelos, durante suas férias.
O primeiro diz respeito a um homem que começa a aparecer em sua casa. Bellamy não resiste à curiosidade e se vê envolvido numa investigação. O segundo diz respeito à chegada do irmão mais novo de Bellamy, um malandro total.
Talvez tudo isso não tenha tanta importância quanto as menções de Chabrol a Fritz Lang, em particular a "O Testamento do Dr. Mabuse". É a afirmação, retomada, de que todo homem tem um duplo. E um duplo sombrio.


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