São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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"Poucos fazem moda no Brasil", diz Reinaldo Lourenço

FOLHA - O que você mais sente falta depois da separação com a Gloria Coelho?
REINALDO LOURENÇO - Não sinto falta de nada. Vou almoçar na casa dela quase todo dia. Ainda somos amigos. Falo com Gloria umas três vezes por dia sobre o Pedro [Lourenço, filho do casal] e sobre moda... Eu me casei novo, tinha 20 anos, construímos uma relação de 25 anos e, entre meus amigos, fui o último a continuar casado.

FOLHA - Você se identifica com a moda feita no país?
REINALDO - Eu me identifico com poucos designers. O resto não é moda, são produtos, é só para vender. Moda são poucos que fazem aqui no Brasil.

FOLHA - Se você não fosse estilista, acha que teria talento para quê?
REINALDO - Adoraria ser cantor, mas não tenho talento. Melhor: queria ser um "rock star".

FOLHA - Qual é o maior deslize da brasileira na hora de vestir e qual é o seu maior mérito?
REINALDO - O mérito é o charme, o "savoir faire", uma certa descontração. Já o deslize é a falta de individualidade. Aqui as pessoas são muito parecidas, poucas conseguem ter um estilo próprio. A outra coisa é a necessidade de mostrar o decote, o corpo. O sexo deve estar na mente. Falta essa medida.

FOLHA - O que você acha das pessoas obesas?
REINALDO - Adoraria ser magro queria perder uns 8 kg, a roupa fica bem melhor, isso é fato. Mas já que está gordo porque não se vestir com a sua cara?


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