São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2004 |
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Baptism Comprar um disco de Lenny Kravitz é não ter dúvidas do que vai ser ouvido: é reciclagem desavergonhada do rock e soul feito nos anos 70. Não há crime nessa fórmula, e Kravitz já acertou a mão outras vezes, mas em "Baptism" saem os eventuais bons riffs e fica apenas o pastiche. De forma que as evocações de Led Zeppelin, Rolling Stones e Sly & The Family Stone não levam a lugar nenhum, e nem a participação do rapper Jay-Z em "Storm" melhora as coisas. Difícil mesmo é ouvir em "I Don't Want to Be a Star" (Eu Não Quero Ser uma Estrela) o cantor reclamar de sua vida de namorar top models e da convivência com as pessoas descoladas do showbiz. Como se ele se esforçasse para abdicar dessa rotina dura. Fala sério. (SHIN OLIVA SUZUKI) ARTISTA: LENNY KRAVITZ; GRAVADORA: VIRGIN; QUANTO: R$ 35, EM MÉDIA Texto Anterior: Borrowed Heaven Próximo Texto: O Samba É Meu Dom Índice |
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