São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

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CRÍTICA

"Esperança e Glória" descreve a guerra tal qual vista por garoto

INÁCIO ARAÚJO
CRÍTICO DA FOLHA

Nem só de tristezas se faz uma guerra. Vistos pelos olhos de um menino, os bombardeios de Londres, durante a Segunda Guerra, podiam soar como a libertação.
Assim, em todo caso, as coisas são experimentadas pelo jovem protagonista do filme "Esperança e Glória" (TCM, 22h, classificação não informada).
Enquanto caem as bombas, a disciplina relaxa, as pessoas se mostram de outro modo: a vida se abre, enfim, para o jovem Bill, o alterego de John Boorman, autor deste notável filme de guerra. (Claro, a glória mesmo acontece quando a escola de Bill leva umas bombas e, claro, as aulas são suspensas).
Boorman introduz com o filme desde a vivência pessoal até a experiência da cidade bombardeada. O país, Inglaterra, não é só uma abstração. Mas ele terá vez, na história, mesmo porque não se leva tanta bomba na cabeça impunemente, e os diversos estágios da guerra são aqui evocados.


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