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MÚSICA
Madeleine Peyroux vai a Ouro Preto
CARLOS CALADO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A cidade de Ouro Preto
(MG) será palco de um
inusitado combate. Na
abertura do festival Tudo
É Jazz, em 13/9, o saxofonista Kenny Garrett e o
trompetista Wallace Roney, discípulos do genial
Miles Davis, vão reviver
com seus grupos as "battles", batalhas musicais
que bandas do jazz travavam nos anos 30 e 40.
A sexta edição do evento
promete repetir o alto nível musical das anteriores.
No encerramento, em 16/
9, a norte-americana Maria Schneider (destaque do
último Tim Festival) vai
reger uma orquestra de 22
músicos mineiros formada para interpretar suas
composições.
Quem fecha a noite de
14/9, com seu blues e jazz
retrô, é a cantora Madeleine Peyroux. Antes, a talentosa trompetista canadense Ingrid Jensen toca com
os brasileiros Claudio
Dauelsberg (piano) e Zeca
Assunção (baixo).
Essa noite destaca ainda
duas revelações da cena de
jazz em Nova York: o quinteto do baixista israelense
Omer Avital, que une experimentalismo e tradição
em suas composições; e o
trio do pianista americano
Aaron Goldberg, que recriou com sensibilidade
temas de Tom Jobim e
Djavan em seu último CD.
Fusões do jazz com a
música brasileira dominam o programa de 15/9,
que promete o SambaJazz
Trio, o Duofel e o reencontro do pianista João Donato com o sax de Bud Shank.
Fechando a noite, o violonista Oscar Castro-Neves
traz dos EUA, onde vive
desde os anos 60, banda
que destaca Don Grusin
(piano) e Abe Loboriel
(baixo).
Já para os shows ao ar livre estão escalados o pianista norte-americano
Cliff Korman, o flautista
argentino Jorge Cutello e
os brasileiros Mauro Senise, Juarez Moreira, André
Dequech, Célio Balona,
Nivaldo Ornelas e grupo
Monte Pascoal.
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