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Coleção destaca produção de vinhos do Chile e da Argentina
Os maiores produtores do Cone Sul são tema do sétimo volume
DE SÃO PAULO
Os maiores produtores de
vinho do Cone Sul serão assunto do próximo volume da
Coleção Folha O Mundo do
Vinho, nas bancas no outro
domingo, dia 25.
"Chile e Argentina", sétimo livro da série, aborda dois
países cujos rótulos satisfazem o paladar internacional.
No caso do Brasil, ambos
têm importância especial. "O
vinho argentino disputa com
o chileno a liderança do mercado e tem se constituído em
imbatível relação preço versus qualidade", diz o autor e
jornalista Eduardo Viotti.
O pesadelo da filoxera,
praga que dizimou os vinhedos europeus no final do século 19, nunca chegou ao
Chile, protegido por condições geográficas.
Depois de um período de
intervenção estatal -entre
1960 e 1970- e da crise econômica na década seguinte,
o vinho chileno renasceu.
Com microclimas diversos
e tecnologia de ponta, o país
ainda conta com uma uva-símbolo, a tinta carmenère.
Mas são os tintos de cabernet sauvignon o sucesso do
país, que aposta também na
uva rubra syrah e em novas
regiões produtoras, como a
fria zona de Leyda.
Já a casta francesa malbec
encontrou sua melhor expressão na Argentina, que
ocupa a quinta posição entre
os produtores mundiais.
Se até os anos 1980 o país
se dedicou à produção de rótulos mais populares, a década de 1990 assistiu a uma melhora na qualidade, visando
o mercado externo.
Com modernas técnicas de
viticultura, apoiadas num
eficiente sistema de captação
de água dos Andes, o país
tem Mendoza como a principal região produtora, com
áreas elevadas, que garantem complexidade à bebida.
No final da apresentação
das principais regiões vinícolas chilenas e argentinas, a
obra dá dicas de como programar uma viagem ideal para cada um dos países.
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