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ILUSTRADA
Diretor foi processado por ter abaixado as calças
Decisão do Supremo tranca a ação penal contra Gerald Thomas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu ontem habeas corpus ao diretor Gerald Thomas, trancando a
ação penal movida contra ele pelo
Juizado Especial Criminal do Rio
de Janeiro. Thomas foi indiciado
por ato obsceno por baixar as calças em frente à platéia ao ser vaiado no Teatro Municipal do Rio,
em 17 de agosto do ano passado.
Houve empate no julgamento.
Em maio, os ministros Carlos Velloso, relator do processo, e Ellen
Gracie indeferiram o pedido. Gilmar Mendes pediu vistas e suspendeu o julgamento. Ontem,
Mendes e Celso de Mello aceitaram o pedido.
Segundo o regimento, no caso
de empate no julgamento de habeas corpus prevalece a decisão
mais favorável ao acusado. O ministro Joaquim Barbosa, quinto
integrante da turma, não votou
porque não havia tomado posse
no STF quando o relatório foi lido.
A prática de ato obsceno prevê
pena de três meses a um ano de
detenção ou pagamento de multa.
Em novembro, Thomas não aceitou a pena alternativa de cinco salários mínimos em favor de uma
instituição beneficente, determinada pelo Tribunal de Justiça do
Rio. Os advogados de Thomas entraram com um pedido de habeas
corpus preventivo no STF.
Em tese, é possível recorrer da
decisão para a mesma segunda
turma. Se não houver recurso, o
caso está encerrado.
"Eu estou muito feliz, eu estou
muito aliviado. Isso [o processo]
estava pesando sobre as minhas
costas", afirmou Thomas, ao saber da decisão . "Mas, se houver o
recurso, será a continuação de um
pesadelo que eu vivo há um ano."
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