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Ciclo anterior, sobre o "esquecimento da política", é lançado agora em livro
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto começa um novo
ciclo de Adauto Novaes, as conferências da rodada anterior,
também organizada por ele,
saem em livro.
"O Esquecimento da Política" (Agir; R$ 39,90; 464 págs.)
reúne textos de apresentações
públicas que deram pano para
manga. Em comum, tratam das
mudanças, restrições, crises ou
oportunidades por que passam
a política e a democracia no
Brasil e num mundo que parece
questionar, transformar e deslocar o seu lugar.
Como a discussão sobre o
"esquecimento" encontrou o
país aquecido por ano eleitoral,
e um contexto político que despertava paixões -ódios e amores- pela figura e as práticas do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, as discussões ganharam
sentido específico e imediato
-que permanece.
Entre outras conferências,
está lá a intervenção em que
Marilena Chaui, remetendo ao
slogan consagrado de Duda
Mendonça, afirma que o filósofo holandês Baruch de Espinosa (1632-1677) defendia que "a
razão encontra em duas paixões a mola propulsora para a
instituição da política: a esperança e o medo".
Há também a consideração
do sociólogo Francisco de Oliveira sobre a possível irrelevância da política local a essa altura
do capitalismo global.
(RAFAEL CARIELLO)
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