São Paulo, sábado, 18 de agosto de 2007

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Ciclo anterior, sobre o "esquecimento da política", é lançado agora em livro

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto começa um novo ciclo de Adauto Novaes, as conferências da rodada anterior, também organizada por ele, saem em livro.
"O Esquecimento da Política" (Agir; R$ 39,90; 464 págs.) reúne textos de apresentações públicas que deram pano para manga. Em comum, tratam das mudanças, restrições, crises ou oportunidades por que passam a política e a democracia no Brasil e num mundo que parece questionar, transformar e deslocar o seu lugar.
Como a discussão sobre o "esquecimento" encontrou o país aquecido por ano eleitoral, e um contexto político que despertava paixões -ódios e amores- pela figura e as práticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as discussões ganharam sentido específico e imediato -que permanece.
Entre outras conferências, está lá a intervenção em que Marilena Chaui, remetendo ao slogan consagrado de Duda Mendonça, afirma que o filósofo holandês Baruch de Espinosa (1632-1677) defendia que "a razão encontra em duas paixões a mola propulsora para a instituição da política: a esperança e o medo".
Há também a consideração do sociólogo Francisco de Oliveira sobre a possível irrelevância da política local a essa altura do capitalismo global.
(RAFAEL CARIELLO)


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