São Paulo, segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Ator criativo, João Miguel é a alma do longa "Estômago"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A alma de "Estômago" (Canal Brasil, 22h, 16 anos) é mais João Miguel, ator principal, do que Marcos Jorge, o diretor. O segundo é que trabalha em função do primeiro. E o ator ilustra bem uma qualidade dos atores da atual geração: é muito criativo.
Mas seria injusto dizer que o filme se limita a ele.
Existe um bom ponto de partida: o nordestino que chega ao Sul e, empregado num boteco, demonstra qualidades inatas para a cozinha e acaba contratado por um restaurante chique.
Mas existe ainda uma segunda trama, que corre paralela à primeira na imagem (mas em outro tempo), um artifício que ajuda, aliás, a engolir algumas deficiências e alguns excessos deste filme paranaense.


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