São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2011 |
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CRÍTICA Em 'Divã', libertação vira barbada com aparição de galã INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA "Divã" (Megapix, 17h25, 14 anos) é, entre os sucessos recentes do cinema brasileiro, um dos raros que tentam dizer algo mais ao espectador. No caso, o filme nos mostra uma mulher (Lília Cabral) em diálogo com um divã de analista. Não vemos o analista -o que não faz diferença. Seguimos ali o processo de libertação dessa mulher madura. OK. Já aí se instala a inquietação: por que diabos um shopping center tem tanta importância nesse fato? Depois Lília será cortejada por Gianecchini. E o que o filme no princípio balbucia é de todo destituído: libertar-se supõe o acesso à dor, à solidão, à angústia -nada garante compensação. Mas, se a compensação surge na pele do galã do momento, aí a libertação vira barbada. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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