São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

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Boris Casoy volta à TV na CNT

Âncora deverá apresentar a partir de março um telejornal de segunda a sexta

DA REPORTAGEM LOCAL

Boris Casoy assinou contrato com a rede CNT. Afastado da televisão desde dezembro de 2005, quando saiu da Record, deverá voltar ao ar em março.
O jornalista irá ancorar um telejornal de segunda a sexta, das 22h às 23h 22h. O nome provisório é "Telejornal do Brasil", e o público-alvo, das classes A e B.
Na nova emissora, deverá ter liberdade para manter seu tom crítico, que criou o bordão "Isso é uma vergonha", repetido por ele no SBT, onde trabalhou durante nove anos ("TJ Brasil") e na Record, de 1997 a 2005 ("Jornal da Record" e "Passando a Limpo").
Em razão do horário, quando a maior parte do telespectador já tomou conhecimento das notícias do dia, seu programa terá um tom mais analítico.
A direção será de Dácio Nitrini, que já atuou como diretor de tejornais de Casoy.
A rede paranaense CNT, pertencente à família Martinez, passou a ser administrada por Nelson Tanure. Deverá ter o nome alterado para TV JB, referência ao diário carioca "Jornal do Brasil", que o empresário comanda, além do paulistano "Gazeta Mercantil".
Atualmente em São Paulo, a CNT pode ser sintonizada pelo canal 26 UHF ou por operadoras de televisão por assinatura.
A TV Record rescindiu contrato com Boris Casoy em dezembro de 2005 para criar na emissora um "clone" do "Jornal Nacional". Era mais um passo na estratégia de, em busca de audiência, copiar a programação da Globo. Deixou para trás o tom crítico do âncora, que apresentou o "Jornal da Record" durante oito anos para colocar no ar um jornal menos editorializado. O governo teria reclamado da cobertura dada a temas desgastantes para o Planalto, como o caso Celso Daniel e a CPI do Banestado. Governo e emissora negam.


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