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Boris Casoy volta à TV na CNT
Âncora deverá apresentar a partir de março um telejornal de segunda a sexta
DA REPORTAGEM LOCAL
Boris Casoy assinou contrato
com a rede CNT. Afastado da
televisão desde dezembro de
2005, quando saiu da Record,
deverá voltar ao ar em março.
O jornalista irá ancorar um
telejornal de segunda a sexta,
das 22h às 23h 22h. O nome
provisório é "Telejornal do
Brasil", e o público-alvo, das
classes A e B.
Na nova emissora, deverá ter
liberdade para manter seu tom
crítico, que criou o bordão "Isso
é uma vergonha", repetido por
ele no SBT, onde trabalhou durante nove anos ("TJ Brasil") e
na Record, de 1997 a 2005
("Jornal da Record" e "Passando a Limpo").
Em razão do horário, quando
a maior parte do telespectador
já tomou conhecimento das notícias do dia, seu programa terá
um tom mais analítico.
A direção será de Dácio Nitrini, que já atuou como diretor de
tejornais de Casoy.
A rede paranaense CNT, pertencente à família Martinez,
passou a ser administrada por
Nelson Tanure. Deverá ter o
nome alterado para TV JB, referência ao diário carioca "Jornal do Brasil", que o empresário comanda, além do paulistano "Gazeta Mercantil".
Atualmente em São Paulo, a
CNT pode ser sintonizada pelo
canal 26 UHF ou por operadoras de televisão por assinatura.
A TV Record rescindiu contrato com Boris Casoy em dezembro de 2005 para criar na
emissora um "clone" do "Jornal
Nacional". Era mais um passo
na estratégia de, em busca de
audiência, copiar a programação da Globo. Deixou para trás
o tom crítico do âncora, que
apresentou o "Jornal da Record" durante oito anos para colocar no ar um jornal menos
editorializado. O governo teria
reclamado da cobertura dada a
temas desgastantes para o Planalto, como o caso Celso Daniel
e a CPI do Banestado. Governo
e emissora negam.
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