Lalo de Almeida/Folha Imagem

Modelos na última entrada do desfile Mappin/Mesbla, que abriu anteontem o sexto Morumbifashion Brasil

ERIKA PALOMINO
Colunista da Folha

RONALD VILLARDO
free-lance para a Folha

Um "exército" de 70 jovens abriu anteontem a sexta edição do MorumbiFashion Brasil, evento que lança as coleções de outono-inverno de 19 marcas, em desfiles que vão até sexta-feira, em São Paulo, somente para convidados. O público esperado é de 5 mil pessoas por dia.
Modelos e "não-modelos" vestiam as roupas do Mappin e da Mesbla, também patrocinadores do evento, tentando provar que moda não se faz só com roupa "de grife" ou com preço alto. Para ajudar a convencer o público, um vídeo ágil e bem editado lidava com a idéia de preconceito em relação a lojas de departamentos.
"É sempre no jovem que aparece a moda", comenta o stylist do desfile Mappin/Mesbla, Cesar Fassina, que escolheu modelos com, no máximo, 22 anos.
Nos anos 90, o jovem é o principal agente catalisador de mudanças de estilo e comportamento, o que se reflete na moda feita pelas grifes, e não apenas no que se vê nas ruas.
"Sempre lidei com esse segmento", diz Valdemar Iódice, que aciona para a Iódice, hoje às 19h, o estilo dos jovens dos anos 60/70, na tendência batizada internacionalmente de "new bohemians" (novos boêmios). Os outros desfiles do dia são Der Haten, Patachou e Ricardo Almeida.
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