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Documentário
"Grassroots" analisa vida no Camboja
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Auto-estima, confiança e solidariedade. É justamente a recuperação desses sentimentos
pela juventude do Camboja que
o diretor brasileiro Andre Ferezini procura mostrar no documentário "Grassroots" (2007),
que o Canal Brasil exibe hoje.
Gravada em fevereiro de
2005, a produção acompanha
um pouco do cotidiano de Pov
Rithy, 23, Uy Nousereimony
(Tom), 25, Raj Ridvan Singh,
25, e Thoeurn Sedate, 18, todos
envolvidos com a ONG LCDI
(Instituto de Desenvolvimento
de Liderança e Caráter, em português).
O objetivo da organização é
oferecer educação para jovens
das áreas rurais do país, que
ainda sofre com as conseqüências do regime ditatorial de Pol
Pot (do partido comunista
Khmer Vermelho).
Durante os anos 1970, entre
outros crimes, o governo foi
responsável pela execução da
intelectualidade cambojana.
"Os recursos humanos para o
desenvolvimento do país foram
assassinados", afirma Tom,
professor de inglês na LCDI, no
documentário.
"Grassroots" retrata ainda as
características culturais do
Camboja (casamento, músicas
religiosas), a vida urbana (bicicletas e carros velhos que se
misturam em avenidas sem
placas) e a realidade das províncias rurais -como na seqüência que mostra o encontro
entre Sedate e sua mãe.
(ALAN DE FARIA)
GRASSROOTS
Onde: Canal Brasil
Quando: hoje, às 14h30
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