São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

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CRÍTICA DRAMA

"A Fita Branca" mais esconde do que mostra a Europa

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "A Fita Branca" (TC Cult, 19h20, 16 anos) estamos na Alemanha interiorana, bem inocente. As crianças são vistas como expressão mesmo da inocência. Estamos também no mundo em preto e branco: antes da Primeira Guerra Mundial.
Em suma, o filme de Michael Haneke nos falará de acontecimentos bizarros e atitudes ainda mais bizarras diante deles. Seria, ao que se diz, uma constatação da gênese do nazismo.
Diga-se a favor que Haneke que ele fala com a câmera. Será o nazismo uma ameaça real ou seriam formas disfarçadas, mais difusas de pensamento totalitário?
Talvez "A Fita", como seus pimpolhos, nos esconda mais do que mostre sobre a Europa.


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