São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2008

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Dr. Lonnie Smith apresenta fusões dançantes amanhã

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O habitual turbante e as longas barbas brancas de Dr. Lonnie Smith, 67, atração de amanhã no Bridgestone Music, podem enganar os incautos. A música desse norte-americano, mestre do órgão Hammond, tem pouco a ver com ritmos e sonoridades do Oriente, mas é capaz de hipnotizar qualquer fã aberto às dançantes fusões do jazz com o soul e o funk.
"Sou um músico predestinado. Foi o órgão que me escolheu, não o contrário", diz o excêntrico jazzista de Buffalo, influenciado pelos organistas Jimmy Smith, Wild Bill Davis e Milt Buckner.
Nos anos 60, Smith mudou-se para Nova York, onde se destacou tocando no quarteto do guitarrista George Benson.
Antes que a década terminasse, já tinha assinado um contrato com o influente selo de jazz Blue Note. Por ele, gravou álbuns de relativo sucesso, como "Think" e "Move Your Hand", que foram redescobertos nos anos 90 pela garotada que mergulhou na onda do acid jazz.
"Não sei explicar por que essa música ainda consegue atrair tanto as gerações mais jovens, como as mais antigas. Só posso dizer que é maravilhoso", derrete-se o veterano. E admite sentir orgulho ao reconhecer traços de seu estilo na música de organistas mais jovens, como Joey DeFrancesco ou Larry Goldings.
A segunda atração de amanhã, no festival, é a cantora e compositora Dobet Gnahoré. Nascida na Costa do Marfim, ela se radicou na França, no final dos anos 90.
Admirada por suas performances vibrantes, que não dispensam a dança, ela tem tudo para ser uma boa surpresa. (CC)


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