São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA Em "Katyn", Andrej Wajda é movido pela busca da verdade INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA O que espanta no cinema, às vezes, é ver como o anticomunismo mais vulgar pode tomar telas, quando o comunismo não é senão uma experiência dos realizadores que se situa na ordem das ideias. Que diferença de Andrej Wajda. O pai dele morreu no massacre de Katyn, promovido pelos russos na Polônia, no começo da Segunda Guerra. O cineasta polonês em "Katyn" (TC Cult, 19h45, 16 anos) preocupa-se em tratar o massacre não a golpes de ideologia, mas de imagens: não afirmar, mas expor, apenas, a monstruosidade. Não é sentimento de vingança que o anima, mas o da verdade. Talvez por isso seu filme se distinga tanto. Texto Anterior: Televisão/Outro Canal Keila Jimenez: Carolina Ferraz volta à TV em remake global de "O Astro" Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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