São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA Turismo sexual é tratado com olhar original em "Deserto Feliz" INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA O turismo sexual, diz-se com facilidade, é um mal a ser extirpado. Mas pergunte-se a Jessica (Nash Laila), protagonista de "Deserto Feliz" (Canal Brasil, 22h, 16 anos), se as coisas são tão simples. Jéssica é uma garota de 15 anos de um lugarejo ironicamente chamado Deserto Feliz. Com a família destruída, como mais poderia sobreviver, se não se prostituindo? É quase certo que a maioria dos turistas sexuais seja mesmo deletéria. Mas não Mark (Peter Ketnath), o jovem alemão por quem Jéssica se apaixona (e vice-versa). O filme de Paulo Caldas traz uma olhar original sobre a questão. Mais: fala da beleza do improvável encontro entre pessoas de sexo, formação e línguas diferentes, baseada apenas nos sentidos. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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