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Em "The Big C", doença terminal renova vida sem sal de professora
Drama com toques cômicos estreou com boa audiência nos EUA
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
Pode um seriado sobre
câncer ser engraçado? E, se
for, vai fazer sucesso?
A estreia de "The Big C",
na noite de segunda nos
EUA, foi promissora, mas a
história não chega a ser uma
comédia, ainda que anunciada como "o primeiro seriado
cômico sobre câncer".
Bateu recorde para o canal
a cabo Showtime: melhor
lançamento de uma série original em oito anos, vista por
1,2 milhão de pessoas. O primeiro episódio foi ao ar na internet, duas semanas atrás, e
foi visto 1,6 milhão de vezes.
A estrela é Laura Linney
("O Show de Truman") como
uma professora de meia-idade que leva uma vida cheia
de regras. Tudo muda quando descobre -e não conta
para ninguém- que está
com uma doença terminal.
No lugar do drama, vem a
sensação de alívio (e os apartes cômicos). Agora que vai
morrer mesmo, tudo é permitido: fazer as pazes com o
marido imaturo, construir a
piscina dos sonhos, aprontar
uma pegadinha para o filho.
No elenco, há também um
irmão hippie e uma aluna
problemática, interpretada
por Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar por "Preciosa".
Na série, ela foge do registro
ingênuo que a marcou no filme de 2009 e destila ironia.
Como não tem nada a perder, a professora é direta:
"Você não pode ser gorda e
má ao mesmo tempo. Você
precisa escolher", diz à aluna. Na sequência, paga para
ela começar a emagrecer.
A série não tem data para
estrear no Brasil.
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