São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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Em "The Big C", doença terminal renova vida sem sal de professora

Drama com toques cômicos estreou com boa audiência nos EUA

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

Pode um seriado sobre câncer ser engraçado? E, se for, vai fazer sucesso?
A estreia de "The Big C", na noite de segunda nos EUA, foi promissora, mas a história não chega a ser uma comédia, ainda que anunciada como "o primeiro seriado cômico sobre câncer".
Bateu recorde para o canal a cabo Showtime: melhor lançamento de uma série original em oito anos, vista por 1,2 milhão de pessoas. O primeiro episódio foi ao ar na internet, duas semanas atrás, e foi visto 1,6 milhão de vezes.
A estrela é Laura Linney ("O Show de Truman") como uma professora de meia-idade que leva uma vida cheia de regras. Tudo muda quando descobre -e não conta para ninguém- que está com uma doença terminal.
No lugar do drama, vem a sensação de alívio (e os apartes cômicos). Agora que vai morrer mesmo, tudo é permitido: fazer as pazes com o marido imaturo, construir a piscina dos sonhos, aprontar uma pegadinha para o filho.
No elenco, há também um irmão hippie e uma aluna problemática, interpretada por Gabourey Sidibe, indicada ao Oscar por "Preciosa". Na série, ela foge do registro ingênuo que a marcou no filme de 2009 e destila ironia.
Como não tem nada a perder, a professora é direta: "Você não pode ser gorda e má ao mesmo tempo. Você precisa escolher", diz à aluna. Na sequência, paga para ela começar a emagrecer.
A série não tem data para estrear no Brasil.


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