DA REDAÇÃO

Além do espaço da fachada, quatro individuais são inauguradas hoje, às 20h, no Centro Universitário Maria Antonia.
A artista plástica Marcia Pastore expõe duas grandes peças de gesso e um vídeo. "Trabalho a partir de moldes de partes do corpo de várias pessoas. É como se eu tornasse visível o espaço entre as pessoas e uma parede, o chão, como se se caminhasse e se deixassem marcas nesse espaço, o negativo das pessoas", explica.
Regina Johas apresenta as obras "Portal-serrilha" e "Castelos". A primeira é composta por um vinil adesivo translúcido que, aplicado na parede, passa a fazer parte dela e não pode ser removido sem que seja destruído. "Castelos" são pequenas estruturas de acrílico que "saltam" das paredes e podem sofrer interferências dos espectadores.
O mineiro Ricardo Homen apresenta, em sua segunda coletiva em SP, uma série de oito telas e oito desenhos em nanquim e pigmento amarelo. "São áreas que se expandem, numa geometria meio "tosca'; não é uma construção rígida, são campos de opostos que entram, se colidem, se expandem", diz.
Marcelo Coutinho mostra uma parte de sua pesquisa, desenvolvida já há cinco anos, de um dicionário de neologismos. Criado pelo próprio artista, o verbo "alhime" ganha uma instalação audiovisual, que ainda tem cercadinhos com galinhas vivas. (AM)