São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 2008 |
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TELEVISÃO Entrevista Lynch "martela" crença na meditação DA REPORTAGEM LOCAL
A passagem do cineasta David Lynch pelo Brasil, para lançar seu livro "Em Águas Profundas" (ed. Gryphus; R$
29,90, 204 págs.), pareceu quase uma missão evangelizadora.
No programa "Sala de Notícias
Entrevista", que passa hoje à
noite em três horários, o diretor volta a falar sobre a influência da meditação transcendental em seus filmes e até mesmo
sugere que meditar é mais forte
que qualquer tratado de paz.
Lynch, no entanto, sustenta
que a meditação não é uma religião, e sim uma técnica mental
cujo efeito colateral é a eliminação do medo e do estresse, algo que também alimenta de
inspiração o artista. O diretor
conta que, ao ouvir a gravação
de "Blue Velvet" do cantor
Bobby Vinton, vieram à tona
sentimentos e a imagem de
uma orelha coberta de formigas, cena com que acabou
abrindo "Veludo Azul", um de
seus mais aclamados filmes.
Lynch diz que gostaria de ter
encontrado o presidente Lula
para defender que a meditação
poderia ajudar os brasileiros a
vencer a violência, pois "a paz
de verdade é a ausência de toda
a negatividade, de doenças, medo, ódio etc.", que são as "sementes da guerra". O evangelho de Lynch termina com uma
profecia para lá de clichê: a internet vai acabar com a televisão e o cinema. Oh.
(ES)
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