São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA MPB

Lenine constrói CD com silêncios e sons do cotidiano

RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Motor de máquina de lavar, apito de chaleira, canto de canário, o bater de máquina de escrever, passos no chão. Entre artificialidade e organicidade, experimentação e familiaridade, o novo disco de Lenine, "Chão", é todo construído sobre sons captados de elementos bucólicos.
As letras (suas e de parceiros como Carlos Rennó e Lula Queiroga) seguem o esquema poeminhas, entre o singelo e o simplismo. Da foto de capa com seu neto deitado em seu peito à companhia de seu filho Bruno Giorgi na produção e banda, o álbum é claramente íntimo. Gravado todo em dupla ou trio (também com o guitarrista JR Tostoi), sem bateria, com ambientes costurados, composto de vazios e sons pontuados.
Maneira válida de manter tudo interessante, sem também precisar abandonar o habitual. Conceito sonoro novo, a música de sempre.

CHÃO
ARTISTA Lenine
LANÇAMENTO Universal
QUANTO R$ 28, em média
AVALIAÇÃO bom


Texto Anterior: Música: Com 15 álbuns, cena de Pernambuco domina mercado
Próximo Texto: Crítica/POP: Karina Buhr consolida trabalho e conceito
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.