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CRÍTICA TERROR
"Mangue Negro" seduz ao ver com paixão o mundo dos zumbis
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Não vale chamar de
"trash". A classificação não
dá conta do encanto dos
zumbis canibais que atacam
um mangue e sua comunidade. Como fazer para se proteger deles? Eis o que temos a
ver em "Mangue Negro"
(Canal Brasil, 0h45; 16 anos).
Não é um argumento muito original. Mas assim são os
filmes de gênero: importa a
maneira de variar um tema,
de improvisar a partir do que
já se conhece.
E isso o filme de Rodrigo
Aragão faz com uma paixão
que lhe permite superar o orçamento: "Mangue Negro",
belo exemplar do "cinema
das bordas", terá custado
menos de R$ 100 mil; seduz
mais do que muitos desses
filmes dos "profissionais da
profissão", como dizia o pessoal dos antigos "Cahiers".
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