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Turnê "A Bigger Band" é elogiada na mídia dos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
Seja pela idade (Mick Jagger,
62; Keith Richards, 62; Charlie
Watts, 64; Ron Wood, 58), pela
destreza sexual de Jagger, pela
semelhança entre Richards e o
Jack Sparrow de "Piratas do
Caribe" ou apenas por ainda
terem algum motivo para subir
num palco, os Rolling Stones
são eternos combustíveis de
piadas para a imprensa estrangeira. Com a atual turnê, a banda mostrou a língua.
Desde 21 de agosto de 2005,
quando abriram em Boston a
série de shows para promover
o álbum "A Bigger Bang", as
apresentações ao vivo dos Stones vêm recebendo quase unanimamente críticas favoráveis.
"Uma banda com presença
de palco como nenhuma outra
e que toca por quase duas horas
e meia cânones roqueiros que
ninguém conseguiria chegar
perto", cravou a revista "Rolling Stone".
Para Steve Morse, do "Boston
Globe", "os Stones são como
um Dorian Gray do rock'n'roll
-já na casa dos 60 anos, mas
tocam como se tivessem metade dessa idade".
O respeitado Jim DeRogatis,
colunista do "Chicago Sun-Times", diz ter visto a banda dez
vezes nos últimos 15 anos e que
o show de setembro passado,
em Chicago, foi o "mais quente, apaixonante e inspirado".
Ben Ratliff, do "New York Times", vê os Stones como um
grupo "com pouca ou nenhuma conexão com o que existe
no rock'n'roll atual".
As críticas geralmente exaltam a vitalidade de algumas
canções antigas (como "Jumpin Jack Flash" e "She's So
Cold") e a energia bem-vinda
de novas (como "Rough Justice" e "Back of My Hand").
"Assisti-los correndo e pulando durante "Start Me Up"
quebra qualquer coração de
pedra", escreveu o nova-iorquino "Village Voice". Em 5/2,
antes de virem ao Brasil, os Stones tocam no intervalo do Super Bowl (a final do futebol
americano), em Detroit.
(THIAGO NEY)
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