São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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CRÍTICA DRAMA

"Corrida sem Fim" é exemplo de boa direção no cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Quando alguém pergunta "o que é um bom diretor?", em vez de uma resposta pode-se entregar uma cópia de "Corrida sem Fim" (TC Cult, 12h10, 12 anos). O que há nesse "road movie", o mais intrigante deles: dois maníacos por carros vivem de cidade em cidade apostando corridas.
Têm apenas um velho carro envenenado. São o Piloto (James Taylor) e o Mecânico (Dennis Wilson). Quase não se falam. A horas tantas encontram um bicão (Warren Oates) com um carro novinho e mil histórias falsas para contar.
O que há nisso? Nenhum "grande tema". São rostos, expressões, tensões -pessoas cujo meio de expressão são os motores. É nada. E, no entanto, incontornável.


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